Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Publicação em destaque

Fim do ano letivo 24/25

Vincent Van Gogh criou este quadro quando o seu sobrinho nasceu e com ele procurou sistematizar a ideia de um florescimento que se abre e se desenvolve com o crescimento da vida. É uma boa metáfora para o que significa uma biblioteca e o ato da leitura. A biblioteca é o mais belo lugar do mundo. Promove a integração de todos, atende àquilo que cada um procura para ler e a leitura pode assumir muitas possibilidades. A biblioteca liberta cada um do mundo, do meio social, do barulho, da organização do quotidiano, das suas regras. Ela é uma espécie de divindade pois concentra o espaço e o tempo de tantos que deixaram uma palavra para nós. E, cada vez mais ela tenta ser um elemento de construção de uma comunidade. Os livros são assim os elementos de um ritual de silêncio e descoberta, os instrumentos para a construção dum paraíso, essa divindade, de que tanto carecemos, justamente as bibliotecas. Com elas e neles vivemos momentos, como respiração de recolhimento e reflexão. É dos livros e d...
Mensagens recentes

Sugestões de leitura (II)

 A literatura e a filosofia com crianças permitem levar a experiência da palavra e o pensamento a públicos jovens, os mais jovens possível para essa aventura do que significa perguntar e ter uma ideia sobre o que rodeia cada um.            

Sugestões de leituras (I)

  Não existem livros para mais novos e menos jovens. As sugestões em baixo têm mais a ver com a diversidade de públicos e a literacia dos temas apresentados. Alguns são muito recentes, outros com algum tempo. Mas um livro nunca se esgota na sua magia com as palavras e os seus leitores.  

Leitura em família

Durante o ano letivo de 2024/2025 a biblioteca do agrupamento Dr.º Carlos Pinto Ferreira desenvolveu em parceria com todas as salas do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo o Projeto Leitura em Família. Cada sala pôde ter para cada aluno um livro em circulação ao longo do ano com suporte de um marcador para a leitura em família.  Foi criado um guião de apoio aos encarregados de educação para um projeto que procurou aproximar famílias pela leitura e pelo livro. Livro como suporte para olhar o que rodeia cada um, mas também para sensibilizar para os momentos de afetividade que a leitura pode conceder.  O projeto foi avaliado e considerado pelos docentes como bastante positivo nos seus objetivos essenciais de encontro das famílias com o livro e a leitura. Foram feitas algumas exposições dos trabalhos realizados ao longo do ano.

Atividades de leitura e do pensar

 Algumas das atividades de leitura realizadas no âmbito do diagnóstico da fluência leitora permitiram explorar de um modo mais estruturado com as crianças algumas questões que elas levantram a partir das ideias que, neste caso, Os tesouros do Leopoldo permitiam construir. Essas questões foram apresentadas na fase final da atividade, a partir da ilustração criada para o tema e questões apresentadas na história. A filosofia para crianças não procura apresentar as ideias da filosofia clássica, ou o pensamento abstrato, mas apenas, suscitar o pensamento e levá-lo a questionar o próprio ato de pensar em aspetos práticos e acessíveis do quotidiano. As crianças têm muitas perguntas com elas e, tal como adultos estão no mundo no qual procuram encontrar o sentido das coisas que as rodeiam.  O ato de perguntar e de dar a sua opinião é assim o centro da filosofia para crianças . Na EB1 de Rio Mau, as crianças do 2.º ano deram mostras de uma capacidade filosófica extraordinária pelas pe...

Fluência leitora

  A Biblioteca do agrupamento participou nas atividades do diagnóstico da fluência leitora com a realização de seis atividades de leitura orientada com base nos seguintes livros escolhidos pelos docentes: Os tesouros de Leopoldo , de Deborah Macero; A grande fábrica de palavras , de Agnès de Lestrade. A árvore generosa, de Sherl Silverstein As atividades foram desenvolvidas com base numa guião de leitura orientada nas suas diferentes fases, antes da leitura, durante a leitura e depois da leitura. Os alunos foram convidados a explorar cestas literárias, encontrar com os objetos um percurso para cada história, ouvir a história, construir relações de significado entre aspetos escolhidos da narrativa, pensar em algumas questões levantadas pela leitura da mesma e criar uma ilustração sobre um dos aspetos para si com significado. As ilustrações foram individualmente apresentadas e em grupo pensou-se sobre esses aspetos escolhidos individualmente. Alguns dos trabalhos realizados a partir ...

Atividades de leitura - "Espera, Miyuki" (II)

 Espera, Miyuki é uma história escrita por Roxane Marie Galliez e ilustrada por Song Soun Ratanavanh e que nos traz o imaginário da contemplação, do tempo lento, da observação da natureza e do que isso pode-nos ensinar apara a observação do que nos rodeia. A história recupera o imaginário oriental e em particular aquele que encontramos no Japão onde a relação com a natureza, com os seus elementos é uma forma de nos conduzir entre a brevidade das coisas e asua extraordinária beleza.  Após a leitura desta história os alunos foram convidados a pensar na atitude da MiYuki e o que ela conseguiu aprender nessa observação das coisas. Ent re a pressa de encontrar e a espera pelo tempo das coisas naturais o que podemos observar e pensar. A partir do pensamento de algumas ideias em grupo, os alunos fizeram algumas ilustrações que se dá conta de seguida. O caminho de Miyuki pelas coisas ...         ABL - 1.º ano

Atividades de leitura - "Espera, Miyuki"

  "Terra azul, lua laranja: a primavera enfeitava-se para a sua primeira aurora. Miyuki, já a pé, corria descalça entre as áleas do jardim. Queria ter a certeza de que tudo estava a postos. - Levanta-te, Avô, levanta-te: O dia despertou antes de ti! - Espera, Miyuki. O dia não se vai já embora. Deixa-me aproveitar a minha almofada macia e os primeiros raios de sol que me entram pela janela. - Olha que perdes o último luar de inverno: Depressa, Avô! Levanta-te, para ainda o apanhares! O avô seguiu Muyuki no carreiro. Curvando-se ao vento ainda frio, os dois saudavam as flores que desabrochavam. - Bom dia, cerejeira! Bom dia, erva-doce! Bom dia, botões de flores! Miyuki saltitava e o Avô apressava-se atrás dela. Porém, entre o musgo, uma pequena flor preguiçava, ensonada, e parecia ignorar o canto da primavera. - Acorda, pequena flor, acorda! - Espera, Miyuki. Nem todas as flores dançam ao mesmo tempo. Esta é frágil e preciosa, está à espera da água mais pura para acordar as suas pé...

Top - Livros: 3.º Período

                                              Livros mais requisitados no 3.º período - Requisição domiciliária