Junqueira a ler
Blogue das Bibliotecas Escolares do AE Dr. Carlos Pinto Ferreira
quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
terça-feira, 3 de dezembro de 2024
Filosofia para crianças / leituras - Os tesouros do Leopoldo (II)
No diálogo com a História Os Tesouros de Leopoldo fomos pensando e conversando sobre o que pode ser um tesouro e tal como o Leopoldo o que podemos pensar para colocar e juntar num frasco. Que coisas poderíamos juntar? Com algumas ideias as crianças ilustraram um frasco e pensaram em alguém a quem o oferecer, ou que sentimento poderia estar associado. Em baixo estão algumas dessas ideias e pensamentos em forma de desenho.
E pensámos o que era
juntar coisas (colecionar); onde encontrar coisas bonitas para oferecer a
alguém de quem se gosta, como a família, ... e que coisas
oferecer? as pedrinhas da praia, as folhas das árvores, o sol e as suas cores, o
mar e o seu barulho, as estrelas e o seu brilho. Será possível oferecer essas
coisas?.... E quais poderiam ser as mais interessantes, as escolhidas?
Com o seu tesouro tentaram exprimir que "coisas" poderiam colecionar ou pensar. Em baixo alguns dos tesouros e os seus pensamentos.
Filosofia para crianças - Os tesouros de Leopoldo
Pontos de
partida
O Leopoldo coleciona
coisas. Em casa, guarda cuidadosamente coisas de que não se quer esquecer.
Coleciona assim pequenos tesouros. Um dia, o Leopoldo faz uma amiga e com ela
começa uma nova coleção onde guarda as memórias de coisas que os dois viram e
fizeram juntos. Um dia ela vai viver para uma outra cidade que é distante da
que Leopoldo vive e assim vão se separar. O que acontecerá aos tesouros de cada
um? O que acontecerá à sua amizade?
A partir desta história, com uma sala do Jardim de infância (ABL) pensámos um pouco sobre o que pode ser um tesouro? Que tamanho pode ter? O tesouro terá de ser uma coisa, ou poderá ser algo como uma pessoa? E assim que coisas se podem colecionar ou juntar?
quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Na memória de Rómulo de Carvalho
Existem palavras
plantadas há muito, memória de um caminho que foi feito de plena curiosidade.
Muitos gestos feitos com a imaginação a sondar os possíveis chegam a
nós, aprendizes desta experiência feita mundo. Descobri-los e aprender com eles
é compreender o que ficou tantas vezes perdido nas balizas do utilitário. Rómulo
de Carvalho foi um ser excecional. Ele e o seu amigo António Gedeão criaram
textos, experiências, manifestos culturais e científicos de infinitas
multiplicidades. Com eles encontramos a divulgação científica, o artigo, o
livro, o poema, o sonho de vencer o preconceito e a ignorância pela luta diária
do pensamento. Que pessoas moravam em Rómulo e António Gedeão?
Falamos modestamente e limitadamente dele, relendo um pouco das suas Memórias onde vive a sua experiência humana de um pouco mais de oito décadas, a sua perturbante honestidade de nos falar das grandezas e das misérias humanas. Lemos alguns poemas e com os professores de Físico - Química / Português foi possível alguns poderem experimentar experiências diversas que Rómulo criou nos seus livros de divulgação científica (centro de massa, periscópio, objetos magnetizados) e falar um pouco sobre as ideias que elas, as experiências e o poemas continham.
E ouvimos pelos alunos do 5.º B o poema "Lágrima de preta" que lendo "a inteligência das coisas" mostrava no seu tempo e neste como as separações por cor e outras são a negação da vida humana em si. Rómulo de Carvalho, um homem de um outro Renascimento fez da curiosidade uma experiência de sabedoria, até quando duvidava de si próprio e das suas capacidades. Foi disponibilizado um folheto sobre Rómulo e António Gedeão nesse jeito dele, "para si meu amigo..."
E fixámo-nos nestas
palavras das suas Memórias, uma linha de vida...
" preciso de
amor constante, o amor que se exprime em cada gesto e em cada olhar do
quotidiano, mesmo sem contatos, sem palavras, sem premeditações, espontâneo,
natural. Amor é um termo ambíguo que se presta a ridicularizar quem o
pronuncia. Mas este de que falo não é o que nos faz supor de olhos brancos, em
alvo. O amor de que falo é o que se opõe ao ódio, à violência, à dissimulação,
ao orgulho, à prepotência, a todas essas "virtudes" que adornam os
humanos com os loiros dos triunfos."
"Sejamos
modestos. Compreendamos que tudo quanto podemos pensar está limitado pelas
nossas condições físicas, pelo meio cultural, por todos aqueles que nos
antecederam. Sejamos modestos. Eu nem sei sequer como são as coisas que
vejo. Só sei como as vejo. Sejamos modestos nas nossas “certezas” e na defesa
das nossas “razões”. É comum ver os seres humanos encolerizarem-se para impor
as suas razões. Eu, pessoalmente, pouca importância atribuo às razões de cada
um porque a razão é uma coisa que todos têm. Há alguém que não
tenha razão? Não conheço”. (Memórias, p. 393)
Atividades de leitura - A maior flor do mundo (I)
Pensar as nossas escolhas, o que
decidimos fazer e ou escolher são apenas algumas das possibilidades que o
pensar nos permite concretizar. Como pensamos? Com palavras, com as emoções,
com aquilo que nos envolve? No pensamento e no pensar sobre o que pensamos
desempenha um papel essencial a pergunta.
Foi a partir deste ponto de partida que se pensou sobre o que significa fazer perguntas e nesse sentido chegámos às palavras, à comunicação e aos instrumentos da curiosidade para incentivar o uso da imaginação. Um sonho é uma construção imaginada de algo?
Surgiram palavras que são formas de olhar para a filosofia com / para crianças e que são verbos comunicativos a que chegámos e com os quais pensámos como são importantes para a comunicar:
- Observar;
- Pensar;
- Dialogar;
- Concordar / Não concordar;
- Escutar.
terça-feira, 26 de novembro de 2024
Leituras na Biblioteca - O ponto
A Vera não sabia
desenhar. Perante a folha branca sentia-se a desanimar. A professora
sugeriu-lhe que fizesse um rabisco. Ela desenhou um ponto e acrescentou-lhe o
seu nome. A professora gostou do resultado e a Vera entusiasmada fez muitos
pontos, de diferentes cores. A partir da leitura de O Ponto, de
Peter Reynolds, duas turmas de crianças do jardim de infância (ABL) desenharam também alguns pontos. Muitas cores para uma expressão. A arte deve começar o
mais cedo possível, um pouco como 0s livros...
domingo, 24 de novembro de 2024
Dia nacional da cultura científica - Pedra Filosofal
Dia nacional da cultura científica - Lágrima de preta
Dia nacional da cultura científica - Poema para Galileo
Poema para Galileo