terça-feira, 31 de março de 2020

Concurso "A melhor Carta"

A Fundação Portuguesa das Comunicações organiza mais uma edição do concurso “A melhor carta”. Lançamos o desafio a todos os que queiram participar, habilitando-se a fantásticos prémios (smartphones, livros, entre outros).Saiba mais aqui.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Pordata e Pordata Kids: Curso online para Pais e Alunos do Secundário e exploração da Cidade Pordata Kids para crianças entre os 8 e os 12/14 anos


Aprender juntos, em Família e em Casa!


   

 Pordata e Pordata Kids

Os jovens que se encontram a frequentar o ensino secundário podem realizar o curso online “Conhecer a Pordata”. Basta uma inscrição simples com um endereço de e-mail e ir seguindo os passos indicados. Tem a duração de cerca de 60 minutos e está dividido em 4 módulos, cada um dos quais inclui vários vídeos. No final de cada módulo é apresentado um questionário que serve para consolidar os conhecimentos adquiridos. Ultrapassados com sucesso todos os módulos, cada participante tem direito a um certificado digital. Acede-se aqui

Os próprios Pais podem realizar o curso, destinado a todos os interessados ou explorar os dados que a Pordata disponibiliza, alguns dos quais do maior interesse neste momento. Por exemplo: Quantos médicos, enfermeiros ou técnicos de diagnóstico e terapêutica trabalham nos centros de saúde e hospitais do SNS? Que países têm mais e menos camas para internamento de doentes nas unidades hospitalares, por 100.000 residentes? A Pordata apresenta estes e outros dados sobre Saúde e sobre outras áreas, relativos a Portugal, aos Municípios e à Europa, aqui 

As crianças entre os 8 e os 12/14 anos anos podem explorar a cidade Pordata Kids, espaço onde as estatísticas foram transformadas em curiosidades e factos sobre a sociedade em que vivemos. A Pordata Kids, que encontra em , aborda 10 grandes temas sobre Portugal, os municípios e a Europa. Para ajudar os professores a completar as suas aulas, existem fichas de trabalho de apoio às disciplinas de Estudo do Meio (3.o e 4.o anos), História e Geografia (5.o e 6.o anos) e Matemática (3.o a 6.o anos), aqui

Em caso de dúvida, escreva para: academiapordata@ffms.pt

sexta-feira, 27 de março de 2020

Dia Mundial do Teatro

Para comemorar este dia a Biblioteca convida a recordar Herberto Helder e Mário Viegas.

Ainda a propósito do Teatro..."Palavras de Bolso" Palavras de Bolso: 'Os benefícios da salsaparrilha', de Abel Barros Baptista.
Música: 'Ancient manuscript: Fragment of stasimon de Orestes, Euripides', Nikos Konstantino

sábado, 21 de março de 2020

Dia da Poesia com Manuel Alegre


Balada do poema que não

Quero escrever um poema
Um poema não sei de quê
Que venha todo vermelho
Que venha todo de negro
Às de copas às de espadas
Quero escrever um poema
Como de sortes
cruzadas


Quero escrever um poema
Como quem escreve o momento
Cheiro de terra molhada
Abril com chuva por dentro
E este ramo de alfazema
Por sobre a tua almofada
Quero escrever um poema
Que seja de tudo ou
nada


Um poema não sei de quê
Que traga a notícia louca
Da história que ninguém crê
Ou esta afta na boca
Esta noite sem sentido
Coisa pouca coisa pouca
Tão aquém do pressentido
Que me dói não sei porquê

Quero um poema ao contrário
Deste estado que padeço
Meu cavalo solitário
A cavalgar no avesso
De um verso que não
conheço


Que venha de capa e espada
Ou de chicote na mão
Sobre esta noite acordada
Quero um poema noitada
Um poema até mais
não


Quero um poema que diga
Que nada há que dizer
Senão que a noite castiga
Quem procura uma cantiga
Que não é de adormecer

Poema de amor e morte
No reino da Dinamarca
Ser ou não ser eis a sorte
O resto é silêncio e dor
Poema que traga a marca
Do Castelo de
Elsenor


Quero o poema que me dê
Aquela música antiga
Da Provença e da Toscânia
Vinho velho de
Chianti
Com
Ezra Pound em Rapallo
E versos de Cavalcanti
Ou Guilherme de Aquitânia
Dormindo sobre um
cavalo


E com ele então dizer
O meu poema está feito
Não sei de quê nem sobre
quê
Dormindo sobre um cavalo

Quero o poema perfeito
Que ninguém
há-de escrever
Que ele traga a estrela negra
Do canto e da solidão
Ou aquela toutinegra
De Camões quando escrevia
Sôbolos rios que vão

Que venha como um destino
Às de copas às de espadas
Que venha para viver
Que venha para morrer
Se tiver que ser será
E não há cartas marcadas
Só assim poderá ser
O poema que não há

Manuel Alegre, do livro “Babilónia”, 1983.

quinta-feira, 19 de março de 2020

Pê de Pai

Porque hoje comemoramos o dia do pai, aqui vai uma  lindíssima mensagem feita livro, de Isabel Martins e Bernardo carvalho.