sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Atividades de leitura - Os figos são para quem passa

 



Num tempo antigo que já mal lembramos todos os animais caminhavam sem se preocupar em levar o quer qe fosse consigo. Nesse mundo quase perfeito um urso espera junto a uma figueira por um figo maduro, a sua fruta preferida. Existe apenas um figo quase maduro. Pergunta-se- se "Quanto tempo levará a ficar maduro?» O urso decide esperar. Outros animais passam. Quem ficará com o figo? Os que esperam ou ou os que aguardam pacientemente? 

Sobre esta história as crianças do terceiro ano (ABL) pensaram no valor da questão da escolha e da partilha de algo que se procura obter, ou de que precisamos num dado momento. Em baixo algumas ilustrações realizadas pelas crianças.

 
 

 

 



 

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Dia internacional das mulheres e meninas na Ciência

 





Na terça-feira, dia 18 de fevereiro no contexto do Dia internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, as turmas do 6.º A. 6.º D e 6.º E puderam ter a possibilidade de receber no auditório da Escola Básica Dr. Carlos Pinto Ferreira a bióloga Raquel Xavier. Esta cientista veio-nos falar da sua área de investigação, "Os Invertrebardos".

A sessão foi muito interessante pela apresentação do universo marínho, da sua flora e do contexto em que os invertebrados, nas suas diferentes classes integram os oceanos e os espaços marinhos. A Ciência e a possibilidade de conhecer o mundo em que vivemos foi uma das áreas destacadas na apresentação da bióloga.

É importante sensibilizar os alunos para o valor do estudo da Ciência e do papel que diferentes figuras no feminino tiveram na compreensão de fenómenos do mundo físico e de como essas descobertas influenciam a vida nas diferentes sociedades.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Dia internacional das mulheres e meninas na Ciência - Grace Hopper

 

Grace Hopper nasceu nos Estados Unidos em 1906, em Murray e foi uma importante cientista da computação americana e contra-almirante da Marinha dos EUA. Ela é muitas vezes referida como o Almirante do Cybersea ou "Amazing Grace" por suas muitas inovações de computação. Depois de obter seu PhD em matemática em Yale em 1934, Grace Hopper alistou-se na Marinha e destacou-se na sua turma e começou a trabalhar no computador Mark I.

 Em 1949, ela recomendou que uma nova linguagem de programação fosse desenvolvida usando palavras inteiramente em inglês, mas foi informada muito rapidamente que ela não tinha autorização para fazer isso devido a algumas limitações de linguagem dos computadores. 

Todavia, três anos mais tarde, em 1952 ela conseguiu provar as suas ideias com um compilador operacional, A-0. Um compilador é um programa de computador que converte código escrito numa linguagem binária para o computador. Ela também é conhecida por ter popularizado o termo "bug de computador". Grace também desenvolveu a implementação de padrões para testar sistemas e componentes de computador para linguagens de programação antigas como COBOL e FORTRAN.

Grace Hoper recebeu muitos prémios, incluindo a Medalha Nacional de Tecnologia e a Medalha Presidencial da Liberdade. O USS Hopper, apelidado de Amazing Grace, está numa lista muito curta de navios militares dos EUA com nomes de mulheres. A Universidade Yale renomeou  o Calhoun College em sua homenagem. Grace Hopper acreditava que era preciso pensar no potencial dos jovens e arriscar novas ideias nesse processo. Citando-a: “a coisa mais importante que conquistei, além de construir o compilador, foi treinar os jovens.”

Fonte: https://www.beyondcurie.com/ 

Dia internacional das mulheres e meninas na Ciência - Barbara McClintock


Barbara McClintock foi uma cientista e citogeneticista americana, tendo obtido o seu PhD em Botânica pela Universidade de Cornell em 1927 e tornou-se líder no desenvolvimento da citogenética do milho. McClintock estudou os cromossomos e como eles mudam durante a reprodução do milho. Desenvolveu a técnica para visualizar cromossomos de milho, usando análise microscópica para demonstrar inúmeras ideias genéticas fundamentais. Uma dessas ideias era a noção de genes saltadores – recombinação genética por cruzamento durante a meiose que permitia que os cromossomos trocassem informações. 

Esta cientista produziu o primeiro mapa genético para o milho, ligando regiões do cromossoma a características físicas. Demonstrou o papel do telómero e centrómero, regiões do cromossoma importantes na conservação da informação genética. Ela foi reconhecida entre as melhores da sua área, tendo recebido diversas prémios e foi eleita membro da Academia Nacional de Ciências em 1944.

Durante as décadas de 1940 e 1950, McClintock descobriu a transposição e a usou para demonstrar que os genes são responsáveis por ligar e desligar as características físicas. McClintock desenvolveu teorias para explicar a supressão e expressão de informações genéticas de uma geração de plantas de milho para outra. Devido a algumas dúvidas que caíram sobre a sua pesquisa e suas implicações, ela parou de publicar os seus dados em 1953.

Foi somente nas décadas de 1960 e 1970 que a pesquisa de McClintock se tornou bem compreendida, já que outros cientistas confirmaram os mecanismos de mudança e regulação genética que ela havia demonstrado na sua pesquisa com milho vinte anos antes. Como resultado, ela ganhou o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1983 pela descoberta da transposição genética. 

Fonte: https://www.beyondcurie.com/

Dia internacional das mulheres e meninas na Ciência - Mae Carol Jemison

 

Mae Carol Jemison nasceu no Alabama, nos Estados Unidos, em 17 de outubro de 1956 e desde cedo que demonstrou o gosto em estudar ciência e dedicar-se à exploração espacial. O programa de televisão Star Trek, em particular a atriz negra Nichelle Nichols interpretando a Tenente Uhura alimentaram o seu interesse no assunto. Jemison teve uma outra paixão desde pequena que foi a dança, tendo aprendido danças africanas e japonesas, além de ballet, jazz e dança contemporânea.

Mae Jemison foi a primeira mulher negra a viajar no espaço. Ela foi igualmente uma engenheira e médica que revelou muito talento nessas áreas. Em 12 de setembro de 1992 fez uma viagem espacial no abordo do Endeavour, para a realização da missão STS-47. Como especialista da missão, ela foi responsável por conduzir experimentos científicos explorando ausência de gravidade, enjoo e células ósseas enquanto estava a bordo do STS-47.

 Apesar do protocolo rígido da NASA, ela sempre começava cada turno com uma saudação que apenas um Trekkie poderia apreciar, "saudando frequências abertas" que repetiria ao longo da missão de oito dias. Por causa de seu amor pela dança, ela levou um poster de Alvin Ailey com ela na missão dizendo que "ciência e dança são ambas expressões da criatividade ilimitada que as pessoas têm que compartilhar umas com as outras". 

Mae Jemison deixou a NASA em 1993 para iniciar o Grupo Jemison que pesquisa, comercializa e desenvolve ciência e tecnologia para a vida quotidiana. Foi ainda professora no programa de estudos ambientais da Universidade de Dartmouth, onde dirigiu o Instituto Jemison para o avanço tecnológico nos países em desenvolvimento. 

Entre seus projetos atuais, há vários que se concentram na melhoria da saúde em África e no avanço das tecnologias nos países em desenvolvimento. 

Fonte: https://www.beyondcurie.com/ 


Dia internacional das mulheres e meninas na Ciência - Rosalind Elsie Franklin


Rosalind Elsie Franklin ficou conhecida como a senhora do DNA. Nasceu em 1920 em Londres e foi uma importante cientista na área da  Química. Nasceu no seio de uma importante família judaica britânica, tendo sido educada numa escola particular em Norland Place, no oeste de Londres, na Lindores School for Young Ladies em Sussex, e na St Paul's Girls' School, em Londres. Passado algum tempo estudou Ciências Naturais no Newnham College, Cambridge, na qual se formou em 1941. 

Rosalind Elsie Franklin usou a difração de raios X para tirar uma foto do DNA que mudou a Biologia. A foto 51, sua foto de DNA, foi mostrada a James Watson e Francis Crick sem seu conhecimento por seu colega Maurice Wilkins, que pensou que ela era apenas uma assistente de laboratório quando estava liderando seus próprios projetos. 

Esta foto permitiu que Watson e Crick deduzissem a estrutura correta para o DNA. Eles publicaram uma série de artigos na revista científica Nature em abril de 1953. Franklin também publicou na mesma edição e forneceu ainda mais detalhes sobre a estrutura do DNA.

Embora a imagem do DNA de Franklin tenha sido fundamental para decifrar sua estrutura, ela faleceu antes de 1962, quando o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi concedido a Watson, Crick e Wilkins. O Prémio Nobel nunca é concedido postumamente, então é discutível se ela teria ou não sido incluída na vitória do Prémio Nobel. Mas sua história é certamente um dos casos mais conhecidos que levanta algumas dúvidas sobre a atribuição de conhecimento a um cientista no crédito dos trabalhos desenvolvidos. Por isso o papel de Rosalind Franklin é especialmente importante.

Depois de terminar seu trabalho com DNA, Franklin liderou o trabalho pioneiro em Birkbeck sobre as estruturas moleculares dos vírus .

Fonte: https://www.beyondcurie.com/ 

Dia internacional das mulheres e meninas na Ciência - Katherine Johnson

    

Katherine Johnson levou uma vida extraordinária. Nascida em 1918 em White Sulpher Springs, Virgínia Ocidental, ela superou muitos dos seus colegas na escola. Destacou-se na faculdade em Matemática e formou-se com as mais altas honras em 1937, assumindo um emprego como professora numa escola pública negra. Quando a Virgínia Ocidental finalmente decidiu dessegregar silenciosamente as suas escolas, ela foi uma das três estudantes negras a integrar as escolas de pós-graduação da Virgínia Ocidental. Matriculou-se no programa de pós-graduação em Matemática da West Virginia University.

Em 1952 inscreveu-se na seção de Computação da Área Oeste, toda negra, no laboratório Langley do National Advisory Committee for Aeronautics (NACA), liderado por Dorothy Vaughn. A NACA cedo se tornou a NASA após o lançamento em 1957 do satélite soviético Sputnik. Na NASA, Katherine fez análise de trajetória para a missão Freedom 7, de Alan Shepard, em maio de 1961, no primeiro voo espacial tripulado dos Estados Unidos. Em 1960 fez história como a primeira mulher na Divisão de Pesquisa de Voo que recebeu crédito como autora de um relatório de pesquisa. O relatório, em coautoria com Ted Skopinski, apresentou as equações que descrevem um voo espacial orbital no qual a posição de pouso da espaçonave é especificada.

Em 1962, enquanto a NASA se preparava para a missão orbital de John Glenn, Katherine foi pessoalmente chamada por Glenn para garantir sua segurança, recalculando e reverificando trajetórias de voo que já haviam sido programadas no computador. O voo de Glenn foi um sucesso e acelerou o programa espacial americano. Seus cálculos também foram fundamentais para o voo da Apollo 11 para a Lua em 1969. Por suas incríveis contribuições para a exploração espacial, nos seus 30 anos na NASA, ela foi premiada com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo presidente Obama, a mais alta distinção que pode ser dado a um cidadão nos Estados Unidos.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Prova de leitura - 1.º Ciclo

 

"A Estrada do sincelo", in A folha do limoeiro de Mónica Baldaque. Lisboa: Asa
(para aceder clica na imagem do livro)

Prova de leitura - 3.º Ciclo

 


O Espelho Veneziano de Mónica Baldaque. Lisboa: Relógio D´Água
(para aceder clica na imagem do livro)

Atividades de leitura - A maior flor do mundo

A leitura da obra de José Saramago, A maior flor do mundo permitiu realizar uma atividade de promoção da leitura e de diálogo sobre como algumas palavras nos conduzem para ideias essenciais que podemos reparar e valorizar:

  • "escrever";
  • "apender";
  •  " ler";
  • "inventar".

 Que flor poderia ser esta e como a podemos construir visualmente naquilo que é o gesto do menino de cuidar da flor e por ela ser salvo. Que ideia essencial podemos construir em diálogo com cada um? Em baixo as representações visuais da história de José Saramago.

 “(…) Era só uma flor. Mas tão caída, que o menino se achegou, de cansado.

Desce o  menino a montanha, atravessa o mundo todo. Chega ao grande rio Nilo.

O menino adormeceu debaixo da flor.

… Era quase sol-pôr quando levantaram os olhos e viram ao longe uma flor enorme…

… e deram com o menino adormecido.”






 


 

ABL (4.º ano)

As plantas na obra poética de Luís de Camões (II)

 






Fonte: 
Dias, A. M. ; Gonçalves., M. T. ; Paiva , J. (2020). As Plantas na obra poética de Luís de Camões. Universidade de Coimbra. Aguarelas de Ursula Beau.

As plantas na obra poética de Luís de Camões (I)

 







Fonte: 
Dias, A. M. ; Gonçalves., M. T. ; Paiva , J. (2020). As Plantas na obra poética de Luís de Camões. Universidade de Coimbra. Aguarelas de Ursula Beau.