Barbara McClintock foi uma cientista e
citogeneticista americana, tendo obtido o seu PhD em Botânica pela Universidade
de Cornell em 1927 e tornou-se líder no desenvolvimento da citogenética do
milho. McClintock estudou os cromossomos e como eles mudam durante a reprodução
do milho. Desenvolveu a técnica para visualizar cromossomos de milho, usando
análise microscópica para demonstrar inúmeras ideias genéticas fundamentais.
Uma dessas ideias era a noção de genes saltadores – recombinação genética por
cruzamento durante a meiose que permitia que os cromossomos trocassem
informações.
Esta cientista produziu o primeiro mapa genético para o milho,
ligando regiões do cromossoma a características físicas. Demonstrou o papel do
telómero e centrómero, regiões do cromossoma importantes na conservação da
informação genética. Ela foi reconhecida entre as melhores da sua área, tendo
recebido diversas prémios e foi eleita membro da Academia Nacional de Ciências
em 1944.
Durante
as décadas de 1940 e 1950, McClintock descobriu a transposição e a usou para
demonstrar que os genes são responsáveis por ligar e desligar as
características físicas. McClintock desenvolveu teorias para explicar a
supressão e expressão de informações genéticas de uma geração de plantas de
milho para outra. Devido a algumas dúvidas que caíram sobre a sua pesquisa e
suas implicações, ela parou de publicar os seus dados em 1953.
Foi
somente nas décadas de 1960 e 1970 que a pesquisa de McClintock se tornou bem
compreendida, já que outros cientistas confirmaram os mecanismos de mudança e
regulação genética que ela havia demonstrado na sua pesquisa com milho vinte
anos antes. Como resultado, ela ganhou o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina
em 1983 pela descoberta da transposição genética.
Fonte:
https://www.beyondcurie.com/
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