terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Dia internacional das mulheres e meninas na Ciência - Barbara McClintock


Barbara McClintock foi uma cientista e citogeneticista americana, tendo obtido o seu PhD em Botânica pela Universidade de Cornell em 1927 e tornou-se líder no desenvolvimento da citogenética do milho. McClintock estudou os cromossomos e como eles mudam durante a reprodução do milho. Desenvolveu a técnica para visualizar cromossomos de milho, usando análise microscópica para demonstrar inúmeras ideias genéticas fundamentais. Uma dessas ideias era a noção de genes saltadores – recombinação genética por cruzamento durante a meiose que permitia que os cromossomos trocassem informações. 

Esta cientista produziu o primeiro mapa genético para o milho, ligando regiões do cromossoma a características físicas. Demonstrou o papel do telómero e centrómero, regiões do cromossoma importantes na conservação da informação genética. Ela foi reconhecida entre as melhores da sua área, tendo recebido diversas prémios e foi eleita membro da Academia Nacional de Ciências em 1944.

Durante as décadas de 1940 e 1950, McClintock descobriu a transposição e a usou para demonstrar que os genes são responsáveis por ligar e desligar as características físicas. McClintock desenvolveu teorias para explicar a supressão e expressão de informações genéticas de uma geração de plantas de milho para outra. Devido a algumas dúvidas que caíram sobre a sua pesquisa e suas implicações, ela parou de publicar os seus dados em 1953.

Foi somente nas décadas de 1960 e 1970 que a pesquisa de McClintock se tornou bem compreendida, já que outros cientistas confirmaram os mecanismos de mudança e regulação genética que ela havia demonstrado na sua pesquisa com milho vinte anos antes. Como resultado, ela ganhou o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1983 pela descoberta da transposição genética. 

Fonte: https://www.beyondcurie.com/

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