que em troca daquela beleza
de vestir folhas douradas,
um vermelho sem igual
e um castanho especial,
sente a obrigação de abrir
a porta ao vento e à chuva ...
que nesta estação já perderam
a vontade de brincar
e lembram a toda a gente
que é tempo de trabalhar.
Ao Outono resta ainda
a bela consolação
de comer frutos de Verão".
"Outono", João Pedro Mésseder, in O Livro dos Meses.
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