Porque as histórias contam-nos e contam outros espaços geográficos, outras vozes, outras experiências de vida, o Clube de Leitura "Ler por Gosto" pretendeu dar voz a outras preocupações e convidar à participação e compreensão de alguns temas bem contemporâneos e que exigem reflexão, através das sua sessões de leitura.
No seguimento da história “Chaga and the Chocolate Factory”, que foi contada em Inglês, ao longo do 3.º período, a todas as turmas do 9.º ano, foi apresentado aos alunos o termo/certificação “Fairtrade”.
Mas, afinal o que significa isso?
E por que razão a referência ao mesmo?
O Comércio Justo, assim se denomina em Português, surgiu na década de 60 na Europa e representa uma iniciativa que conjuga responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade para pequenos e médios produtores/agricultores sendo, por isso, um dos pilares da sustentabilidade económica e ecológica, impulsionando governos e empresas a reconhecerem os impactos das suas ações. Em poucas palavras, é o comércio onde o produtor recebe remuneração justa pelo seu trabalho e usufrui de melhores condições de vida e de trabalho para si e para a sua família, promovendo-se assim o respeito pelos Direitos Humanos.
O movimento dá especial atenção às exportações de países em desenvolvimento para países desenvolvidos, tais como artesanato e produtos agrícolas. O café é referido como tendo sido o primeiro produto a seguir o padrão de certificação desse tipo de comércio, a que se seguiram a banana, o cacau, o café, o algodão, flores, frutas frescas, mel, sucos, nozes e oleaginosas, arroz, ervas aromáticas, açúcar, chá e vinho, entre outros.
Todos os produtos certificados apresentam o logotipo do Fairtrade e podem ser comprados em lojas de Comércio Justo ou em supermercados.
De referir, que a história contada aos alunos é baseada num caso verídico de escravatura infantil, que aconteceu numa plantação de cacau na Costa do Marfim, o maior produtor de cacau do mundo.
Nesse âmbito, abordou-se essencialmente o exemplo do cacau que, para ser considerado Fairtrade, é colhido usando um processo certificado seguido pelos produtores de cacau, compradores e fabricantes de chocolate, e é projetado para criar rendimento sustentável para os agricultores e suas famílias, sem mão de obra infantil.
Infelizmente, outros casos como o do Chaga existem ainda por este mundo fora. Por essa razão, foi criado no seio da ONU, em 2002, O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se celebra todos os anos a 12 de Junho e tem como objetivos alertar a população para a realidade de muitas crianças, bem como reunir esforços num movimento global para a eliminação do trabalho infantil.
Teresa Brandão
Alunos do 9.º E
A atividade de leitura do conto “Chaga and the Chocolate Factory”, dinamizada pela nossa diretora de turma, professora Teresa Brandão, teve como objetivo alertar para a exploração do trabalho infantil, que é um dos problemas que afeta o mundo em geral. Achamos que o trabalho infantil devia ser banido de todo o mundo, porque todos os jovens e adolescentes merecem a oportunidade de estudar e enfrentar o mundo com oportunidades iguais. O facto da história ter sido contada em Inglês foi bom e útil.
Alunos do 9.º C
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